A cidade de São José do Belmonte, no Sertão
pernambucano, é sede da Pedra Bonita, atualmente Pedra do Reino, na Serra do Catolé. O
espaço, que já esteve entre os finalistas do prêmio das Sete Maravilhas de
Pernambuco, foi palco, em 1938, do "movimento sebastianista" liderado
pelo autoproclamado rei João Antônio dos Santos. A história se transformou em
obra da literatura em 1971, ano em que o escritor Ariano Suassuna publicou o
"Romance d'A Pedra do Reino e o príncipe do sangue do vai-e-volta".
Antes de visitarmos a Pedra do Reino, estivemos no Castelo Armorial, que
é uma das principais atrações da cidade, idealizado pelo empresário e
pesquisador Clécio de Novaes Barros. Ele construiu um castelo com todos
os elementos do Movimento Armorial: onças aladas, pássaros exóticos, canhões e
armas, entres outros personagens que fazem parte do imaginário da cultura
popular nordestina.
O castelo conta atualmente com 1.500 metros de área construída e uma
altura equivalente a um prédio de seis andares, com quatro torres, duas delas
na parte de trás da construção, representando os cristão e os mouros, uma
referência direta das Cruzadas, no período medieval.
Neste castelo fomos recepcionados pela
professora Adelice Torres, Sra. Heliane, Secretária de Educação e sua equipe, Sr. Valdir
Nogueira, Secretário de Cultura, que nos apresentou o panorama cultural do Castelo Armorial e nos apresentou a história da Pedra do Reino, na Serra do Catolé. A professora Ana Jacqueline Braga Mendes, Secretária de Educação de
Brejo Santo, agradeceu a receptividade e falou da importância dos educadores conhecerem a cultura de outra cidade, como também a vivência de estarem num local de tantas histórias, lendas e feitos históricos.